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Municípios poderão receber mais recursos do Imposto Sobre Serviços a partir do próximo ano
A lei transfere a cobrança do imposto de determinadas atividades, do município onde fica sediada a empresa prestadora, para o município onde o serviço é efetivamente oferecido. Com a mudança os municípios poderão receber mais recursos do Imposto Sobre Serviços (ISS) a partir do próximo ano.
A mudança no repasse incidirá sobre serviços como:
- Planos de saúde;
- Planos médico-veterinários;
- Administração de fundos;
- Consórcios;
- Cartões de crédito e débito;
- Carteiras de clientes;
- Cheques pré-datados;
- Serviços de arrendamento mercantil (leasing).
Municípios turísticos receberão o imposto relativo à movimentação de cartão de crédito dos moradores e ficarão ainda com o que os turistas gerarem de ISS em sua estadia.
A legislação federal instituiu também o Comitê Gestor das Obrigações Acessórias do ISSQN (CGOA), que, entre outras atribuições, definirá como serão os procedimentos para o recolhimento do tributo.
As mudanças técnicas nas Prefeituras precisarão ser feitas no Código Tributário Municipal adequando-o à nova Legislação federal.
Divisão de tributos
No começo da medida, haverá um período de transição. No próximo ano 33,5% do tributo serão arrecadados na origem e 66,5% no destino. Em 2022, ficarão 15% na origem e 85% no destino. A partir de 2023, 100% do ISS ficará com o município onde estiver o usuário do serviço.
Se não for feito um convênio, ajuste ou protocolo entre os municípios interessados, o tomador do serviço deverá transferir ao município do prestador a parcela do imposto que lhe cabe até o quinto dia útil seguinte ao seu recolhimento.
Motoristas de todo o país poderão ficar isentos do pagamento do seguro DPVAT em 2021.
Fonte: Contábeis
Escrito por: WD House / Assessoria de Imprensa Unicontab