A reforma tributária a ser proposta pelo Ministério da Economia, principal medida após as alterações nas regras da Previdência, vai reduzir a alíquota máxima do Imposto de Renda para pessoas físicas, de 27,5% para 25%, e empresas, de 34% para 25%. O governo também vai aumentar a faixa salarial isenta do pagamento do tributo.

A previsão é que as mudanças no Imposto de Renda devem ser propostas em agosto e representarão uma das pernas do tripé da reforma tributária em construção pelo governo. O governo pretende propor a fusão de cinco tributos (PIS, Cofins, IPI, CSLL e IOF) no imposto único federal.

Sobre o imposto único, segundo as projeções atuais do ministério, precisará ter uma alíquota de 15% (antes, esse número era calculado em 14%).

Marcos Cintra, secretário especial da Receita, tem analisado como baixar o percentual. Uma das alternativas é transferir a CSLL para o Imposto sobre Pagamentos (IP), novo tributo a ser aplicado a qualquer transação e que equivale ao terceiro pilar das mudanças.

No caso, seria aumentada a alíquota do IP do 0,3% estudado atualmente para 0,5% (para cada ponta da transação, pagador e recebedor). Ou seja, uma operação de R$ 5.000 arrecadaria R$ 50 de imposto. Antes, o percentual era calculado em 0,45%.

Fonte: Folha de São Paulo

Escrito por: WD House | Assessoria de Imprensa Unicontab